sexta-feira, 28 de maio de 2010

Um segundo, apenas um segundo e tudo se vai.


        Pensava eu que tudo era para sempre, pois é, doce ilusão, ou melhor, a ilusão foi amarga!
E a solidão agora faz parte do meu dia a dia, posso estar rodeada de pessoas, mas a falta de um único ser me consome. São amores que vem e vão, que entram pedindo licença... E se abrigam em nossa vida de uma forma inexplicável.
Vivi em plena felicidade amorosa, é vivi...
Já me feri com outros amores, já levantei e fui à luta e amei novamente... Hoje decidi que o amor que me encontrará, sem o menor esforço meu.
Tudo isso é consequência de um erro que eu cometi com quem eu mais amava e ainda amo. Calei-me para não vê-lo sofrer, poupando-o assim de mágoas.
Ruunff...e sem notar esse meu ‘‘silêncio’’ destruiu tudo entre nós, todas as nossas forças, disso tudo só restam as lembranças do que se foi...e a dor que ficou.
Dizem que o tempo cura tudo, não creio, prefiro afirmar que o tempo não cura nada, o tempo apenas desloca o incurável do centro das atenções.
Amamos outra pessoa, mas as lembranças vividas que foram deixadas de lado nunca morrerão. Fato...
Mas ame-as com toda a  força e lembre-se de que amar também é perdoar!

Um comentário:

  1. "O tempo apenas desloca o incurável do centro das atenções."

    Simplesmente maravilhoso, adorei conhecer seu blog. Está muito lindo, muito mesmo!

    suas poesias tocaram meu coração, parabens!

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