sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Eu não pensei que fosse sentir tanta falta docê...





"Gosto de pensar que quem já morreu fica num lugar quentinho, que a gente não vê, cuidando de quem ainda não morreu."
"Eu não pensei que fosse sentir tanta falta docê, não sei quanto tempo ainda fico, mas vou ficando.''


Hoje 25 de fevereiro, completam-se 15 anos sem meu eterno e glorioso amor: Caio Fernando Loureiro de Abreu, foi um maravilhoso jornalista, dramaturgo e escritor brasileiro. Com suas belíssimas palavras ele encanta milhares corações e almas, com estilo romântico e pessoal extremamente apurado ele falava de sexo, dos medos, da morte e, principalmente, de angustiosa solidão. Caio é um ser brilhante, que nos acalma e nos faz compreender de certa forma a verdadeira lógica do sentimento ''não adianta uma hora alguém vai sofrer''. Estranho como pode uma alma mesmo tão longe nos compreender tanto e cuidar de quem ainda não morreu.

Eternamente CFA, 'TODA A MINHA SAUDADE E O MEU AMOR DE SEMPRE.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Tomara



Tomara que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa e pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama que não se desfaz
E a coisa mais divina que há no mundo
É viver cada segundo como nunca mais.

Vinícius de Moraes

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sempre há uma razão.

Chega um ponto na sua vida que você percebe quem importa quem nunca importou quem não importa mais, e quem sempre se importará com você. Então não se preocupe com as pessoas de seu passado: tem uma razão a qual elas não chegaram ao seu futuro.

Eu amo até os seus defeitos. Os seus jeitos, os seus gostos, o seu cheiro, suas caras e bocas, amo cada detalhe seu, simplesmente por ser seu.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Se você não tem fé, você não tem nada


Sentada na areia da praia, a brisa da maré sopra em meu rosto me fazendo ter a sensação de liberdade que eu já não tinha a tempos - mas veja bem, é liberdade emocional, daquelas que você se desprende de um sentimento um tanto quanto desajeitado e dolorido. É, passei tanto tempo atenta aos seus passos, me perdi tanto na tentativa fracassada de te trazer de volta, mas algo me impediu de ver que já não tínhamos mais caminhos juntos, desde aquele fim de tarde num sábado frio e chuvoso, o frio daquele dia encheu minha vida e memória de lágrimas, o jeito como nossas mãos se desprenderam uma da outra fez com que planos se desmoronassem, fez com que nós nos perdêssemos num caminho ainda desconhecido, caminho  estranho esse que se dá voltas e voltas e você se encontra no mesmo lugar, imóvel, cansado de procuras intermináveis e entre altos e baixos você nota que a coisa que te fazia suspirar de felicidade, agora faz seus suspiros serem de dor, daqueles que se solta na tentativa de não se sufocar com o próprio coração, estranho isso não?! Mas são essas coisas doloridas que nos fazem crescer, parar de ser minúsculo e ser do tamanho certo, aprender a ser mais alegre. Veja bem, a vida é um brilhante que reluz  a quilômetros e às vezes ofuscamos o brilho dela sem notar, se na sequência perdemos o brilho também, brilho esse tão bonito. Só quem tem a força de dentro e uma fé inabalável é capaz de brilhar novamente, a luz do fim do túnel é sempre maior e mais encantadora, ela te dá mais vontade de viver, de ser feliz, afinal se você não tem fé, você não tem nada.

autora: Viviane Oliveira